sexta-feira, 12 de março de 2010

LEI DE POSSE RESPONSÁVEL

Com a aprovação da Lei Tripoli (13.131/2001), a respeito da posse responsável de cães e gatos em São Paulo, desde 13 de fevereiro de 2002 o registro de cães e gatos se tornou obrigatório. Além disso, há um programa educativo voltado à população, orientando a respeito da posse responsável e executando programas permanentes de controle reprodutivo de cães e gatos, contra a superpopulação.O registro será realizado pelo RGA (Registro Geral do Animal) no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da Secretaria Municipal da Saúde, ou nos estabelecimentos veterinários credenciados. O prazo para o registro vai até agosto de 2002 e a partir daí os pets entre 3 a 6 meses de idade deverão ser registrados, quando receberão a vacina contra a raiva. O proprietário que for interceptado por um agente sanitário e não tiver o seu animal registrado, deverá regularizar a situação em até 30 dias, caso contrário pagará uma multa de R$ 20,00.O propritetário que sair com o seu animal sem placa de identificação presa na coleira poderá ser multado em R$ 100,00. A mesma multa vale para quem soltar ou abandonar o seu animal em locais públicos ou privados. Animais soltos nas ruas serão apreendidos, daí a importância da identificação para localizar o proprietários. Quem não recolher as necessidades do seu amiguinho será multado em R$ 10,00.Os proprietários que não respeitarem a manutenção das condições adequadas de instalação, higiente, saúde, alimentação e bem estar terão um prazo de 30 dias estabelecido pelo agente do CCZ para regularizar a situação, caso contrário, serão multados em R$ 100,00, mais 50% em cada reincidência.Os cães guias de deficientes visuais possuem livre acesso a qualquer estabelecimento e transportes públicos e coletivos, desde que os proprietários tenham em mãos documento atestando a habilidade do animal e do usuário, fornecido por entidade especializada no adestramento de cães guias.

Você tem um pet, mas no prédio onde você mora é proibida a presença de animais, o que fazer?

Em primeiro lugar, é necessário que você conheça a lei e saiba que as convenções de condomínios não podem interferir no que está na Constituição, e ela diz que:Lei n° 4591/64 TÍTULO I - DO CONDOMÍNIOCAPÍTULO V - UTILIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO OU DO CONJUNTO DE EDIFICAÇÕESArt. 19 - Cada condômino tem o direito de usar e fruir, com exclusividade, de sua unidade autônoma, segundo suas conveniências e interesses, condicionados, umas e outros, às normas de boa vizinhança, e poderá usar as partes e coisas comuns de maneira a não causar dano ou incômodo aos demais condôminos ou moradores, nem obstáculos ou embaraço ao bom uso das mesmas partes por todos.Constituição Federal, art. 225 Artigo 554 - O proprietário, ou inquilino de um prédio tem o direito de impedir que o mau uso da propriedade vizinha possa prejudicar a segurança, o sossego e a saúde dos que o habitam. Agora você sabe que pode ter o seu animal livremente, desde que ele não prejudique o sossego, a salubridade e a segurança dos outros condôminos.Se você está enfrentando problemas com o seu Condomínio, é importante que você tente conversar, utilizar o bom senso, mostrar a lei para o síndico e fazer um acordo mútuo de responsabilidades, ou seja, obedeça às normas que limitam a cirulação de animais nas áreas comuns. Essas medidas consistem em utilizar o elevador de serviço ou as escadas, carregar o seu animal no colo na presença de outras pessoas, certificar-se de que o seu animal não fará as suas necessidades nas dependências do prédio ou responsabilizar-se pela coleta das mesmas, utilizar focinheira....enfim, não há regras definidas, tudo depende do diálogo.Em último caso, se não houver como fazer um acordo e haja desconhecimento, dúvida ou rejeição em relação à Lei nº 4591/64 e do art.554 do código civil, vá até o Tribunal de Pequenas Causas da sua cidade e apresente o caso. Indo à Justiça, você deverá permanecer com o seu animal, mas terá de cumprir regras estabelecidade para que o seu direito seja respeitado, praticando a posse responsável. Você deve se lembrar de que há pessoas que não gostam de animais e sentem-se desconfortáveis na presença deles. Isso também deve ser respeitado.A Associação Protetora dos Animais São Francisco de Assis (APASFA) emite um Alvará, que consiste na tutela do animal pela Associação, através de documento enviado ao dono do animal e ao condomínio. Este documento faz com que as pessoas conheçam a lei e respeitem o direito do proprietário, lembrando sempre que o diálogo e o bom senso são o mais importante.Para adquirir o Alvará, deve-se pagar uma taxa de R$ 80,00, que será revertida para os trabalhos da APASFA. Peça o recibo para descontar no seu Imposto de Renda, visto que essa é uma Associação de Utilidade Pública.Contacte a APASFA pelo telefone: (11) 6955-4352

Castração

Porque castrar?
Uma gata que procrie livremente pode em apenas 2 anos deixar 200 (duzentos) descendentes.
Os gatos castrados são mais calmos e torna mais fácil manter o animal em casa. Evita o hábito de "spray" de urina para marcação de território, ferimentos por brigas, doenças contagiosas, etc.
A gata castrada fica menos nervosa e barulhenta, mais relaxada, brincalhona e afetiva. A tendência para engordar pode ser controlada com alimentação correta e exercícios. A fêmea não castrada faz marcação com urina pela casa, deixando um cheiro horrível. Tenta fugir, mia alto e incomoda os vizinhos.A castração também irá aumentar a expectativa de vida dela, porque ela não terá problemas de saúde como tumores de mama e do aparelho reprodutivo, cistos ovarianos, infecções uterinas como piometra, que obrigará a uma cirurgia no final das contas, muito pior do que a castração, já que haverá um campo operatório contaminado por bactérias e com risco de septicemia.Você também estaria aliviando-a de um sofrimento e uma angústia, já que o instinto de preservação e hormônios falam alto. Não que ela sinta desejo de ser mãe, como acontece com mulheres. Elas nem sabem o que é isso. É uma coisa instintiva e irracional, devido aos hormônios.A castração é uma forma mais humana e saudável de manter uma fêmea, se você não deseja filhotes.

Quando castrar?
A Associação Americana de Médicos Veterinários recomenda desde 1993, que os gatos sejam castrados assim que os testículos descerem para a bolsa escrotal, ou seja, por volta dos 6 meses. As fêmeas também podem ser castradas a partir de 7 meses de idade.Anteriormente se pensava que a castração precoce predispunha o gato à Síndrome Urológica Felina (SUF). Mas estudos mostraram que não há diferença significativa no desenvolvimento do trato urinário, entre gatos castrados precocemente e tardiamente.
O que é a castração?
A castração no macho é realizada por uma cirurgia muito simples, com anestesia local. Um bom veterinário é capaz de realizá-la rapidamente e sem riscos para o seu animal. Converse com ele e fale sobre seu medo de um choque anafilático. Como a anestesia é local, não há grandes problemas.A cirurgia pode ser uma orquiectomia (retirada dos testículos) - a mais comum - ou vasectomia.
Não há inconveniente em castrar uma fêmea antes que ela tenha tido crias. A cirurgia atualmente envolve pouquíssimos riscos, se feita por um bom profissional. Eu só há vantagens em fazê-lo. A castração da fêmea é chamada esterectomia (retirada dos ovários), ou pan-esterectomia (retirada de útero e ovários).A recuperação se dá em torno de 1 semana.
Cio da gata
As gatas entram no cio quase todo mês. Elas costumam ter 3 estações de cio por ano. Cada estação de cio tem 2 a 3 cios, com 7 a 10 dias de duração cada um, e intervalo de 10 a 15 dias entre eles. Em certos momentos pode parecer que ela está o tempo todo no cio.
Castração, obesidade e Síndrome Urológica Felina
A obesidade está mais relacionada com a preguiça e alimentação excessiva, peculiar a cada animal, do que à castração em si.A SUF ( Síndrome Urológica Felina) atinge cerca de 1% dos gatos, machos e fêmeas. Mas acomete mais os machos, devido a uretra mais longa. A idade de maior ocorrência é entre os 2 a 6 anos em média. As causas ainda são muito discutidas, entre elas: gatos obesos, com pouca atividade, alimentação muito seca e com alto teor de magnésio; alimentação com muita proteína; causas congênitas de mal fomação da bexiga e/ou uretra; obstrução, inflamação da uretra; mal funcionamento ou inflamação da bexiga; traumas; problemas neurológicos que afetem o ato de urinar. Enfim, tudo o que possa favorecer a formação de cristais e cálculos e retenção da urina.Isso pode ser evitado com muita água fresca à disposição, rações que não contenham alto teor de magnésio e acidificantes, evitar alimentação com excesso de proteínas, estimular o animal a brincar, não alimentar em excesso.
Uso de hormônios
Não é recomendável a administração de hormônios para evitar que o macho queira namorar. Nenhum hormônio é inócuo. Se você se preocupada com o desenvolvimento do seu gato, caso ele seja castrado cedo, preocupe-se muito mais em administrar hormônio feminino num animal macho em fase de crescimento, é muito mais danoso.O uso de anticoncepcionais nas fêmeas também é danoso para o organismo, predispondo a uma série de doenças, como tumores, câncer e infecções uterinas graves.

Gatas que continuam apresentando cio após a castração
Se apenas o útero foi retirado ela continuará a entrar no cio porque os ovários ainda estarão lá, produzindo hormônios.
Se um dos ovários ou parte deles foi deixado durante a cirurgia a gata continuará a apresentar cio regularmente.

Peixes sentem dor e têm sentimentos

O livro Os peixes sentem dor? revela que os cientistas descobriram que o peixe dourado possui receptores de dor no couro e é capaz de aprenderPara muita gente, o peixe não passa de uma rica fonte de proteínas sem sentimentos. Mas um livro polêmico revela que os cientistas acreditam que esse animal, que já foi símbolo de estupidez, não só sente dor como possui uma vida emocional complexa. A autora do livro Os peixes sentem dor?, Victoria Braithwaite, explica que não existe um motivo lógico por que as pessoas não devam tratar esses animais com a mesma consideração que dão aos mamíferos e pássaros.O livro não foi escrito por um vegetariano radical, mas por uma bióloga marinha imparcial... e que come peixe. Mas a conclusão de Victoria é surpreendente porque não estamos acostumados a ver os peixes como criaturas conscientes, revelou o jornal inglês DailyMail nesta segunda-feira (8). A “face” sem expressão dos peixes, sua falta de membros e seu ambiente aquático meio alienígena tornaram difícil saber se eles deveriam ser tratados no mesmo nível dos pássaros, répteis e mamíferos ou agrupados junto a vermes, insetos e lagostas.
Os mamíferos possuem detectores de dor especializados, chamados nociceptores, que transmitem sinais ao cérebro quando eles se ferem. Os peixes também. Para descobrir se os peixes sentem dor, a autora fez várias experiências. Ela injetou veneno de abelha e vinagre em volta da boca de alguns peixes. Aqueles que receberam o veneno reagiram de forma diferente dos que não receberam as injeções - eles ficaram com a área irritada e perderam o interesse em comida até que o efeito do veneno passasse. Experiências recentes feitas pelo biólogo marinho Peter Laming, de Belfast, na Irlanda, mostraram que o caminho da dor existe no peixe dourado, conectando receptores no couro, por meio da medula espinhal, ao cérebro. Cientistas espanhóis descobriram que o peixe dourado, conhecido por sua estupidez, é capaz de aprender e de lembrar de seu caminho no meio da confusão. Os chichlids-macho, peixes tropicais de água doce agressivos, são capazes de avaliar a habilidade de luta de seus potenciais rivais só de observar brigas anteriores. Esta habilidade de criar um ranking mental é chamada de inferência transitiva, uma capacidade que o ser humano só atinge aos quatro anos de idade. (Fonte: Portal R7)