sábado, 21 de agosto de 2010

REPRODUÇÃO CANINA



A gata é fecundada geralmente pela primeira vez aos cinco meses. É com essa idade que ela tem o seu primeiro cio e se torna sexualmente adulta. O cio dos gatos não tem período determinados. Nos climas temperados os acasalamentos são mais freqüentes durante a primavera e podem durar de três dias a três semanas. Se a fêmea não é fecundada, ela começa imediatamente um novo período de cio.

Na época da reprodução, a gata emite um grito característico e de grande alcance que alerta todos os machos da vizinhança. O comportamento, nessa época, tanto do macho, como da fêmea, muda completamente. O animal se torna subitamente selvagem, inquieto, e vaga de dia e de noite à procura de seu companheiro (ou de sua companheira). Todos nós já fomos acordados alguma noite por seus gritos que lembram o choro de uma criança. Os machos lançam a combates implacáveis para resolver apenas a questão da precedência, uma vez que, no fim das contas, a fêmea será servida, a curtos intervalos, por todos os machos. A gata pode dar à luz, numa mesma ninhada, a filhotes originados de vários machos, podendo cada um deles ser de um pai diferente.

A gestação dura em média 62 dias, mas também nisso o gato é individualista, e ela pode variar de 59 a 69 dias. A mãe prepara com antecedência um leito macio e confortável num lugar tranqüilo. Seu instinto faz com que ela esconda a prole de modo que o pai não descubra, pois ele não hesitará em devorá-la.

Na hora do nascimento, cada gatinho nasce num envoltório que a mãe rompe ao limpar o filhote, ela come a placenta o que estimula a produção de leite. Ela não se contenta em apenas amamentar seus filhotes, mas passa grande parte do tempo a lambê-los e lustrá-los com sua língua áspera. A gata é uma excelente mãe e, é ainda capaz de amamentar cachorrinho, coelhinho e mesmo ratinhos órfãos.

terça-feira, 20 de julho de 2010

OPERAÇÃO MATA CACHORRO CONTINUA





O Projeto de Lei 510/10, de autoria do deputado estadual Feliciano Filho, obriga a realização de exame de contra prova em animais cujo primeiro diagnóstico laboratorial acusou um resultado positivo, ficando o Poder Público obrigado a realizar os exames comprobatórios de Leishmaniose Visceral Canina de forma gratuita pelos órgãos competentes, ou mesmo em laboratórios particulares, devidamente credenciados na Rede Oficial do Ministério da Saúde, desde que o proprietário do animal pague os custos.
Tal exame hoje é proibido de ser realizado de acordo com Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral Americana do Estado de São Paulo, exceto por pedido judicial.
Hoje no Brasil os teste realizados chegam a um índice de erro de FALSO POSITIVO de até 48%, portanto o número de animais mortos indevidamente pode chegar a números assustadores.
No dia 17 de Julho de 2010 o Governador do Estado Alberto Goldman VETOU(anexo) o PL 510/10. tendo como um dos fatores determinantes para tal a indicação do CRMV-SP.
Ao redigir o referido Projeto de Lei, com o suporte tecnico de especialistas reconhecidos mundialmente no combate à LVC, a intenção de Feliciano foi a de evitar que animais sejam mortos indevidamente, obtendo desta forma um diagnóstico de certeza para a LVC, para termos o conhecimento real e preciso da quantidade de animais infectados com essa importante zoonose, a fim de proteger também os humanos.

Entendemos que somente embasados em dados técnicos confiáveis sobre o número real de animais infectados pela Leishmaniose Visceral Canina, técnicas mais eficazes poderão ser desenvolvidas para diminuir sua disseminação, possibilitando o controle ético e humanitário da doença e o correto tratamento em seres humanos.
"Ainda não é o fim, vamos lutar para derrubar o VETO ao PL 510/10 na Assembleia Legislativa de São Paulo, e desta forma obrigar a realização de exames de contra prova nos cães, acabando desta forma com a matança indiscriminada de animais por Leishmaniose." Feliciano Filho

Saiba maishttp://matarnaoresolve.blogspot.com

" O homem não pode e não deve deliberar sobre a vida de um animal, pois isto é uma prerrogativa divina "Dep Feliciano Filho
Lilian RockenbachAssessoria
O Dep Feliciano Filho, foi eleito no estado de São Paulo, para defender principalmente as causas relacionadas à PROTEÇÃO ANIMAL.
Feliciano Filho é deputado estadual pelo PV-Campinas .
Acima de tudo ele é um Protetor de Animais.
É também fundador da UPA em Campinas, uma ONG que cuida de 250 animais resgatados de Abandono e Maus Tratos.

sábado, 12 de junho de 2010

Como evitar que o Gato demarque territorio

Os gatos, como diversos outros animais, podem urinar e defecar para fazer demarcação do território e, assim, atrair parceiros sexuais, afastar competidores e reconhecer mais facilmente objetos e áreas novas. Essa prática, funcional para os gatos em determinadas circunstâncias, costuma produzir cheiro bastante desagradável para os humanos. Mas, felizmente, é possível evitar a demarcação adotando algumas técnicas.

Reconhecimento da demarcação
Ao contrário do que faz quando deseja simplesmente se aliviar, o gato não enterra as fezes e a urina ao demarcar. Para propagar melhor a sua sinalização, ele lança a urina de modo a espalhar bem o odor. Posiciona-se de costas para o alvo e lança um jato direcionado para trás – de um jeito que parece sair do ânus – atingindo facilmente as superfícies, tanto horizontais como verticais. A demarcação com fezes também ocorre, embora seja mais rara. O gato defeca sobre o local no qual deseja deixar a marca dele.

Efeito da castração
Pesquisas demonstram que cerca de 90% dos problemas de demarcação podem ser solucionados com a simples castração. Depois dela, diminui significativamente a concentração de hormônios sexuais no gato e as conseqüentes demarcações para atrair o sexo oposto e para afastar indivíduos do mesmo sexo.

Controle do território
Os gatos são obcecados pelo controle do território. Precisam conhecer cada pedacinho do espaço que lhes pertence. Por isso, quando o ambiente onde vivem é modificado, costumam ficar ansiosos. Sentem necessidade de analisar cuidadosamente o que possa significar perigo para eles – objetos, pessoas, animais e espaços desconhecidos.
Tudo o que é novidade, depois de demarcado, se torna mais facilmente reconhecível em futuras aproximações. Por isso, é comum gatos urinarem em bolsas e malas de visitas, em cortinas e sofás novos, etc.

Introdução de objetos dentro de casa, ou seja, no território do gato
Você pode ajudar a tornar menos assustadores para o felino os objetos recém-introduzidos na casa e, desse modo, evitar despertar nele o desejo de demarcá-los. Por exemplo, ao chegar um sofá novo, transfira para ele alguns cheiros conhecidos. Esfregue no móvel as suas mãos ou outra parte do corpo. Atraia o gato até a novidade – se precisar de ajuda, recorra a petiscos ou catnip, a erva do gato – e faça-o ter contato com o objeto de modo que o odor dele também fique impregnado ali.

A importância da boa sociabilização
Para tornar o gato mais confiante cada vez que estiver diante de uma nova situação, procure acostumá-lo desde filhote a ter contato com diversas pessoas, locais e objetos. Gatos pouco sociabilizados podem achar necessário demarcar sofás, janelas, revistas, etc., sempre que uma visita humana “invadir” o território deles.
Quando bem sociabilizado, o gato tende a aceitar com mais tranqüilidade as mudanças e novidades que ocorrem no hábitat. Ou seja, tem menos necessidade de fazer demarcação cada vez que passa por uma situação nova.

Cuidado com a presença de outros gatos
O gato pode sentir que o território dele está ameaçado ao perceber nos arredores a presença de outro gato. A visita de um exemplar vindo da rua é capaz de fazer o gato da casa se desesperar e urinar por toda parte. Ver um outro gato pela janela às vezes basta para ativar a demarcação. Mas olhar pelas janelas costuma ser um bom entretenimento para o felino – o bloqueio dessa possibilidade só deve ser adotado em último caso.

Como lidar com novos territórios
Estar num local desconhecido pode ser bastante assustador para o gato. Por isso, introduza-o aos poucos num novo espaço. Inicialmente, mantenha-o em cômodo pequeno, com água, comida e caixa sanitária, e vá “apresentando” gradativamente cada nova área. Ele estará pronto para iniciar uma nova inspeção quando demonstrar estar bem ambientado ao que já viu, ou seja, quando estiver comendo, descansando, urinando e defecando normalmente.

Hábitos antigos
Alguns gatos adquirem o hábito de demarcar periodicamente determinados objetos ou locais. Nesse caso, podemos dificultar o acesso aos alvos ou tentar torná-los desagradáveis para o gato. Fita adesiva de dupla face colada sobre uma superfície na qual o gato se apóia pode ser o suficiente para fazê-lo perder o interesse pelo local. Outra técnica é revestir com plástico um objeto habitualmente demarcado. Se a urina, ao ser espirrada, bater no plástico e respingar no gato, ele provavelmente ficará incomodado a ponto de abandonar o hábito.
Revista Cães & Cia, n. 307, dezembro de 2004

segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Copa chegou.

A proposta é protegermos os animais durante as comemorações da Copa.

Comemorações com fogos de artifício são traumáticas para os animais, cuja audição é mais acurada que a humana.

Quando usamos fogos de artifício, muitos animais da fauna silvestre morrem e sofrem alterações do ciclo reprodutor.

Cães, gatos e cavalos sentem palpitações, taquicardia, salivação, tremores, sensação de
insuficiência respiratória, falta de ar, náuseas, atordoamento, sensação de irrealidade, perda de
controle, medo de morrer.

Essas alterações físicas provocam, na conduta do animal. tentativas descontroladas de escapar, incentivadas pelo estado de pânico, que pode durar minutos ou mesmo horas, dependendo do tempo que durem as comemorações com fogos.

Os cães latem em desespero e enforcam-se nas correntes. Eles e os gatos escondem-se em locais minúsculos, fogem para nunca mais serem encontrados, provocam acidentes nas vias públicas e são vítimas de atropelamento.

Há animais que, pelo trauma, mudam de temperamento e chegam até ao suicídio.

Adotando alguns procedimentos simples, pode- se diminuir o sofrimento deles: procure um veterinário para sedar os animais, no caso de cães muito agitados; evite acorrentá-los, pois poderão enforcar-se acomode-os em um cômodo dentro da casa onde possa mantê-los em segurança, fechando as portas e janelas, bem como proporcionando iluminação suave evite deixar muitos cães juntos pois, excitados pelo barulho, podem brigar até à morte dê alimentos leves, pois distúrbios estomacais provocados pelo pânico levam à morte identifique seus animais com placas na coleira, para o caso de fuga tente colocar tampões de algodão nos ouvidos deles estenda cobertores nas janelas e no chão, para abafar o som. Cubra-os com um edredon; deixe o guarda-roupas aberto, mas prepare-se porque eles poderão urinar, por medo coloque-os próximos a rádios ou TV ligados e vá aumentando o volume, antes dos fogos; cubra as gaiolas dos pássaros

Florais de Bach: rescue + cherry plum + rock rose + mimulus + vervain + sweet chestnut ( * )
Estas essências, combinadas, funcionam bem para cães, gatos, aves e eqüinos

Mande preparar em farmácia de manipulação ou homeopática, sem conservantes (ÁLCOOL, GLICERINA e similares), e guarde-a na geladeira (dura todo o vidro, independente do que digam)
Dê 4 vezes ao dia, diretamente na boca do animal: 2 gotas para pequenas aves; 4 gotas para gatos e cães de pequeno e médio porte; 6 gotas para cães de grande porte.
Para eqüinos, coloque 30 gotas no bebedouro, 4 vezes ao dia.
Comece a ministrar o Floral 2 ou 3 dias antes das comemorações e continue até uma semana após.

domingo, 30 de maio de 2010

CCZs; nem anjos nem demônios


Conheça melhor o interior desse órgão e como ele tem lidado com os desafios impostos pela complexa função que exerce


Eles são vistos por muitos como inimigos, mas cumprem funções essenciais para o funcionamento de qualquer metrópole. Conheça melhor a realidade de alguns dos Centros de Controle de Zoonoses do país e as ferramentas que têm para enfrentar as conseqüências da superpopulação e do abandono de animais.

Mudanças ao longo do tempo
Até o final dos anos 80, cães e gatos domiciliados ou à solta, eram exclusivamente uma questão de saúde pública no Brasil. Na década seguinte, o sucesso do combate à raiva por meio da vacina, o novo papel dos animais no seio da família (o “fenômeno pet”) e projetos pioneiros como o da ARCA Brasil em Taboão da Serra marcaram o fim de uma era puramente sanitarista. Junto desse processo nasceu uma nova geração de técnicos de saúde interessados não apenas em combater zoonoses, mas também no bem estar dos animais.

Mais recentemente, já no século XXI, o conceito de posse responsável, controle populacional e bem-estar tornaram-se mais conhecidos, tendo a própria saúde pública como parceiro de destaque. Um marco dessa fase foi a criação em 2000 da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (SEPDA) no Rio de Janeiro. Pela primeira vez um grande município brasileiro dedica uma pasta para essa questão. Hoje são seis pontos de castração espalhados pela cidade e 40 profissionais veterinários terceirizados para realizá-las. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, são em média 180 procedimentos diários, o que somaria cerca de 50 mil castrações por ano, o equivalente a quase 8% da população estimada de 650 mil cães e gatos do município. Outras cidades passaram a experimentar a alternativa do sistema de soltura, em que capturam o animal, vermifugam, vacinam contra a raiva, castram e liberam o bicho de novo no local de apreensão.

Dúvidas e rupturas
Em 2008 uma lei ambiciosa proibiu a eutanásia no estado de São Paulo (saiba mais) provocando polêmicas e alterando a rotina dos órgãos de controle. Os CCZs deixam de ser um lugar onde a maioria dos animais permane cerca de uma semana e tornam-se abrigos municipais. Neste novo papel, os órgãos param de recolher animais de forma sistemática.

Maria de Lourdes Reichmann, pesquisadora na área de saúde pública do Instituto Pasteur, propõe reflexões sobre essa nova realidade: “Os CCZs acabam não fazendo recolhimento de ‘animais de risco’ [aqueles transmissores de doença, os que podem causar acidentes de trânsito ou mordeduras – considerados cerca de 3% da população] porque os canis e gatis estão lotados. A permanência por longo período no CCZ também não é boa para o animal. Ao serem submetidos ao confinamento os bichos passam por um processo de atrofia muscular além de estarem suscetíveis à variação de temperatura ambiental”.


Segundo Reichmann as mudanças no órgão têm outras conseqüências: “O fato do CCZ se tornar um abrigo pode influenciar até no combate de outras doenças como a febre amarela ou a dengue, por exemplo. A verba, definida para cada município, não aumenta e no momento passa a ser mais direcionada para cães e gatos porque agora eles precisam de melhor assistência, ração e medicamentos. Esse custo tem que sair de algum lugar”. A especialista lembra que nos EUA os abrigos são sustentados com o valor da multa dos que transgridem leis de convivência com os bichos.

O CCZ de Santos (SP) passou por mudanças que dão novos rumos a essa “disputa” por verbas. Uma lei local transferiu o controle de cães e gatos para a secretaria do meio ambiente, com o nome de Coordenadoria de Proteção à Vida Animal (Codevida). “A experiência em Santos, assim como no Rio de Janeiro – com uma secretaria própria – são muito significativas e podem indicar uma quebra de paradigma”, analisa Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil. Ele lembra ainda que as mudanças devem ser acompanhadas de aportes orçamentários para aparelhamento do órgão e treinamento de pessoal.

No mesmo sentido, o CCZ do município de São Paulo, em uma iniciativa conjunta das Secretarias da Saúde e do Verde e Meio Ambiente descentralizou suas atividades e lançou o Programa de Proteção e Bem-Estar de Cães e Gatos (Probem). A novidade chegou com um aporte financeiro recorde de $9,2 milhões (R$4 milhões para a campanha publicitária) e a promessa da contrução de um centro de adoção, reforma do atual prédio além da ampliação de convênios de castração com ongs e a promessa de castrar 100 mil em um ano (pouco mais de 3% da população de cães e gatos estimada na cidade). Em 2009 foram 40 mil animais castrados e até agora o novo prédio ainda não surgiu. No momento, por motivos de superlotação, o órgão recolhe apenas em caso de mordedura com vítima atendida em pronto socorro municipal, invasão de locais públicos (ex. escolas, hospitais) ou se o animal está em estado terminal em espaço público.

Os abrigos de ongs estão superlotados. Protetoras se descabelam tentando realizar uma dezena de adoções por mês. Aparentemente ninguém tem espaço esses “animais de risco”. Se você se pergunta o que acontecerá com eles, saiba que essa é uma dúvida dos próprios CCZs paulistas, com seus minguados orçamentos, pessoal reduzido e muitas vezes incompreendidos pela própria população. Castrar e não abandonar os animais certamente faz parte da solução, mas a questão é muito mais complexa. Veja a seguir o exemplo dos órgãos públicos onde, de alguma forma, se tenta solucionar essa equação.


Enfrentando a realidade
O CZZ de Taubaté é conhecido por sua estrutura. Tem canis de adoção, canis coletivos e canis de tratamento, todos com rampas e estrados para os animais não ficarem sobre a umidade. Os gatis têm o ambiente enriquecido com objetos para distrair e recrear os bichanos. Fornece atendimento veterinário básico e mantém campanhas permanentes de castração, com mutirões duas vezes por semana, só realizando a cirurgia depois de o proprietário passar por uma palestra sobre posse responsável.

Com apenas 3 veterinários, o órgão consegue realizar 250 castrações por mês. No entanto esse número, que deve ser encorajado, atinge em um ano 5% da população de cerca de 60 mil cães e gatos estimada pelo próprio CCZ. Pesquisas dos Estados Unidos indicam que o equilíbrio populacional é atingido apenas quando 70% da população se encontra castrada. Antes de realizar projeções, é preciso lembrar da baixa expectativa de vida desses animais. A população canina do município de São Paulo, por exemplo, se renova a cada três anos (média de vida desses bichos na metrole segundo estudo reunido da USP, Unip, Unicsul e Metodista).

De acordo com Milene Femini, coordenadora do CCZ de Taubaté, o local abriga 351 cães, 91 gatos e 21 cavalos, recebe de 10 a 15 pedidos de recolhimento por dia, atendendo apenas cães doentes, fêmeas no cio, ninhadas de filhotes e cães agressivos. Alguns dos animais recebidos são soltos na rua após três dias, depois de serem tratados, vacinados, vermifugados e castrados. “Uma pessoa da comunidade se responsabiliza pelo pós-operatório e por observar o bicho no ambiente”, explica Femini.

O Departamento de Controle de Zoonoses (Dezoon) de São Vicente, também com 3 veterinários e média de 250 castrações mensais, por determinação de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), utiliza um método semelhante desde 2003. “Após captura, realizada apenas quando há solicitação de munícipes e se o animal não tiver proprietário, os animais são medicados, vermifugados, vacinados contra a raiva e castrados, ficando disponíveis para doação durante o pós-operatório. Se não forem adotados, são soltos no mesmo local da apreensão”, diz Maria Roseli, chefe veterinária do Dezzon. O órgão só realiza a soltura com cães adultos de médio e pequeno porte sem histórico de agressividade e identifica os animais com coleiras e tatuagens (o sistema de microchips está para ser implementado).

“Notamos ao longo dos anos que um grande número dos animais liberados acaba sendo adotado pela vizinhança, por já estarem castrados. Outros tornam-se cães comunitários. Entretanto, muitos munícipes não concordam com o TAC e criticam a liberação de cães devido a problemas higiênicos e possibilidade desses animais contraírem e transmitirem doenças” explica Maria Roseli.

Estes também são os receios que Maria de Lourdes Reichman, do Instituto Pasteur: “A problemática da soltura de animais é que se mantêm o risco de transmissão de outras doenças que não a raiva”, alerta a especialista. Além da possibilidade de ataques e acidentes, ela cita estudos que comprovam a baixíssima expectativa de vida dos animais errantes e chama a atenção para o perigo do contato desses cães e gatos com os animais silvestres, em busca de alimento em regiões com mata.

Para Reichman, seria necessário que esses animais fossem mantidos sob estrito controle. Somente nesses moldes estudos sugerem a prática como medida de emergência de controle para países em desenvolvimento. Entidades apoiadas pela Humane Society International, uma das principais ongs de proteção, têm replicado esse método em países como Índia, Indonésia, Equador, Costa Rica e Bahamas.

Pistas para uma solução
assim como todos aqueles que se importam com os animais anseia por uma sociedade livre de abandono e sofrimento, mas com os pés plantados no chão da realidade presente. “O quadro só mudará quando fatores que incluem prevenção, educação, cidadania, fiscalização e punição forem incorporados. Cabe ao poder público agir com responsabilidade e planejamento, mobilizando recursos para estrutura e treinamento de pessoal ” enumera Marco Ciampi, presidente da entidade.

No momento, praticamente todos os CCZs do estado tem restrições com relação aos pedidos de recolhimento. Enquanto isso 8 mil moradores estão sendo realocados da favela da Av. Águas Espraiadas na cidade de São Paulo, e ninguém sabe o destino dos animais da região

sexta-feira, 12 de março de 2010

LEI DE POSSE RESPONSÁVEL

Com a aprovação da Lei Tripoli (13.131/2001), a respeito da posse responsável de cães e gatos em São Paulo, desde 13 de fevereiro de 2002 o registro de cães e gatos se tornou obrigatório. Além disso, há um programa educativo voltado à população, orientando a respeito da posse responsável e executando programas permanentes de controle reprodutivo de cães e gatos, contra a superpopulação.O registro será realizado pelo RGA (Registro Geral do Animal) no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) da Secretaria Municipal da Saúde, ou nos estabelecimentos veterinários credenciados. O prazo para o registro vai até agosto de 2002 e a partir daí os pets entre 3 a 6 meses de idade deverão ser registrados, quando receberão a vacina contra a raiva. O proprietário que for interceptado por um agente sanitário e não tiver o seu animal registrado, deverá regularizar a situação em até 30 dias, caso contrário pagará uma multa de R$ 20,00.O propritetário que sair com o seu animal sem placa de identificação presa na coleira poderá ser multado em R$ 100,00. A mesma multa vale para quem soltar ou abandonar o seu animal em locais públicos ou privados. Animais soltos nas ruas serão apreendidos, daí a importância da identificação para localizar o proprietários. Quem não recolher as necessidades do seu amiguinho será multado em R$ 10,00.Os proprietários que não respeitarem a manutenção das condições adequadas de instalação, higiente, saúde, alimentação e bem estar terão um prazo de 30 dias estabelecido pelo agente do CCZ para regularizar a situação, caso contrário, serão multados em R$ 100,00, mais 50% em cada reincidência.Os cães guias de deficientes visuais possuem livre acesso a qualquer estabelecimento e transportes públicos e coletivos, desde que os proprietários tenham em mãos documento atestando a habilidade do animal e do usuário, fornecido por entidade especializada no adestramento de cães guias.

Você tem um pet, mas no prédio onde você mora é proibida a presença de animais, o que fazer?

Em primeiro lugar, é necessário que você conheça a lei e saiba que as convenções de condomínios não podem interferir no que está na Constituição, e ela diz que:Lei n° 4591/64 TÍTULO I - DO CONDOMÍNIOCAPÍTULO V - UTILIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO OU DO CONJUNTO DE EDIFICAÇÕESArt. 19 - Cada condômino tem o direito de usar e fruir, com exclusividade, de sua unidade autônoma, segundo suas conveniências e interesses, condicionados, umas e outros, às normas de boa vizinhança, e poderá usar as partes e coisas comuns de maneira a não causar dano ou incômodo aos demais condôminos ou moradores, nem obstáculos ou embaraço ao bom uso das mesmas partes por todos.Constituição Federal, art. 225 Artigo 554 - O proprietário, ou inquilino de um prédio tem o direito de impedir que o mau uso da propriedade vizinha possa prejudicar a segurança, o sossego e a saúde dos que o habitam. Agora você sabe que pode ter o seu animal livremente, desde que ele não prejudique o sossego, a salubridade e a segurança dos outros condôminos.Se você está enfrentando problemas com o seu Condomínio, é importante que você tente conversar, utilizar o bom senso, mostrar a lei para o síndico e fazer um acordo mútuo de responsabilidades, ou seja, obedeça às normas que limitam a cirulação de animais nas áreas comuns. Essas medidas consistem em utilizar o elevador de serviço ou as escadas, carregar o seu animal no colo na presença de outras pessoas, certificar-se de que o seu animal não fará as suas necessidades nas dependências do prédio ou responsabilizar-se pela coleta das mesmas, utilizar focinheira....enfim, não há regras definidas, tudo depende do diálogo.Em último caso, se não houver como fazer um acordo e haja desconhecimento, dúvida ou rejeição em relação à Lei nº 4591/64 e do art.554 do código civil, vá até o Tribunal de Pequenas Causas da sua cidade e apresente o caso. Indo à Justiça, você deverá permanecer com o seu animal, mas terá de cumprir regras estabelecidade para que o seu direito seja respeitado, praticando a posse responsável. Você deve se lembrar de que há pessoas que não gostam de animais e sentem-se desconfortáveis na presença deles. Isso também deve ser respeitado.A Associação Protetora dos Animais São Francisco de Assis (APASFA) emite um Alvará, que consiste na tutela do animal pela Associação, através de documento enviado ao dono do animal e ao condomínio. Este documento faz com que as pessoas conheçam a lei e respeitem o direito do proprietário, lembrando sempre que o diálogo e o bom senso são o mais importante.Para adquirir o Alvará, deve-se pagar uma taxa de R$ 80,00, que será revertida para os trabalhos da APASFA. Peça o recibo para descontar no seu Imposto de Renda, visto que essa é uma Associação de Utilidade Pública.Contacte a APASFA pelo telefone: (11) 6955-4352

Castração

Porque castrar?
Uma gata que procrie livremente pode em apenas 2 anos deixar 200 (duzentos) descendentes.
Os gatos castrados são mais calmos e torna mais fácil manter o animal em casa. Evita o hábito de "spray" de urina para marcação de território, ferimentos por brigas, doenças contagiosas, etc.
A gata castrada fica menos nervosa e barulhenta, mais relaxada, brincalhona e afetiva. A tendência para engordar pode ser controlada com alimentação correta e exercícios. A fêmea não castrada faz marcação com urina pela casa, deixando um cheiro horrível. Tenta fugir, mia alto e incomoda os vizinhos.A castração também irá aumentar a expectativa de vida dela, porque ela não terá problemas de saúde como tumores de mama e do aparelho reprodutivo, cistos ovarianos, infecções uterinas como piometra, que obrigará a uma cirurgia no final das contas, muito pior do que a castração, já que haverá um campo operatório contaminado por bactérias e com risco de septicemia.Você também estaria aliviando-a de um sofrimento e uma angústia, já que o instinto de preservação e hormônios falam alto. Não que ela sinta desejo de ser mãe, como acontece com mulheres. Elas nem sabem o que é isso. É uma coisa instintiva e irracional, devido aos hormônios.A castração é uma forma mais humana e saudável de manter uma fêmea, se você não deseja filhotes.

Quando castrar?
A Associação Americana de Médicos Veterinários recomenda desde 1993, que os gatos sejam castrados assim que os testículos descerem para a bolsa escrotal, ou seja, por volta dos 6 meses. As fêmeas também podem ser castradas a partir de 7 meses de idade.Anteriormente se pensava que a castração precoce predispunha o gato à Síndrome Urológica Felina (SUF). Mas estudos mostraram que não há diferença significativa no desenvolvimento do trato urinário, entre gatos castrados precocemente e tardiamente.
O que é a castração?
A castração no macho é realizada por uma cirurgia muito simples, com anestesia local. Um bom veterinário é capaz de realizá-la rapidamente e sem riscos para o seu animal. Converse com ele e fale sobre seu medo de um choque anafilático. Como a anestesia é local, não há grandes problemas.A cirurgia pode ser uma orquiectomia (retirada dos testículos) - a mais comum - ou vasectomia.
Não há inconveniente em castrar uma fêmea antes que ela tenha tido crias. A cirurgia atualmente envolve pouquíssimos riscos, se feita por um bom profissional. Eu só há vantagens em fazê-lo. A castração da fêmea é chamada esterectomia (retirada dos ovários), ou pan-esterectomia (retirada de útero e ovários).A recuperação se dá em torno de 1 semana.
Cio da gata
As gatas entram no cio quase todo mês. Elas costumam ter 3 estações de cio por ano. Cada estação de cio tem 2 a 3 cios, com 7 a 10 dias de duração cada um, e intervalo de 10 a 15 dias entre eles. Em certos momentos pode parecer que ela está o tempo todo no cio.
Castração, obesidade e Síndrome Urológica Felina
A obesidade está mais relacionada com a preguiça e alimentação excessiva, peculiar a cada animal, do que à castração em si.A SUF ( Síndrome Urológica Felina) atinge cerca de 1% dos gatos, machos e fêmeas. Mas acomete mais os machos, devido a uretra mais longa. A idade de maior ocorrência é entre os 2 a 6 anos em média. As causas ainda são muito discutidas, entre elas: gatos obesos, com pouca atividade, alimentação muito seca e com alto teor de magnésio; alimentação com muita proteína; causas congênitas de mal fomação da bexiga e/ou uretra; obstrução, inflamação da uretra; mal funcionamento ou inflamação da bexiga; traumas; problemas neurológicos que afetem o ato de urinar. Enfim, tudo o que possa favorecer a formação de cristais e cálculos e retenção da urina.Isso pode ser evitado com muita água fresca à disposição, rações que não contenham alto teor de magnésio e acidificantes, evitar alimentação com excesso de proteínas, estimular o animal a brincar, não alimentar em excesso.
Uso de hormônios
Não é recomendável a administração de hormônios para evitar que o macho queira namorar. Nenhum hormônio é inócuo. Se você se preocupada com o desenvolvimento do seu gato, caso ele seja castrado cedo, preocupe-se muito mais em administrar hormônio feminino num animal macho em fase de crescimento, é muito mais danoso.O uso de anticoncepcionais nas fêmeas também é danoso para o organismo, predispondo a uma série de doenças, como tumores, câncer e infecções uterinas graves.

Gatas que continuam apresentando cio após a castração
Se apenas o útero foi retirado ela continuará a entrar no cio porque os ovários ainda estarão lá, produzindo hormônios.
Se um dos ovários ou parte deles foi deixado durante a cirurgia a gata continuará a apresentar cio regularmente.

Peixes sentem dor e têm sentimentos

O livro Os peixes sentem dor? revela que os cientistas descobriram que o peixe dourado possui receptores de dor no couro e é capaz de aprenderPara muita gente, o peixe não passa de uma rica fonte de proteínas sem sentimentos. Mas um livro polêmico revela que os cientistas acreditam que esse animal, que já foi símbolo de estupidez, não só sente dor como possui uma vida emocional complexa. A autora do livro Os peixes sentem dor?, Victoria Braithwaite, explica que não existe um motivo lógico por que as pessoas não devam tratar esses animais com a mesma consideração que dão aos mamíferos e pássaros.O livro não foi escrito por um vegetariano radical, mas por uma bióloga marinha imparcial... e que come peixe. Mas a conclusão de Victoria é surpreendente porque não estamos acostumados a ver os peixes como criaturas conscientes, revelou o jornal inglês DailyMail nesta segunda-feira (8). A “face” sem expressão dos peixes, sua falta de membros e seu ambiente aquático meio alienígena tornaram difícil saber se eles deveriam ser tratados no mesmo nível dos pássaros, répteis e mamíferos ou agrupados junto a vermes, insetos e lagostas.
Os mamíferos possuem detectores de dor especializados, chamados nociceptores, que transmitem sinais ao cérebro quando eles se ferem. Os peixes também. Para descobrir se os peixes sentem dor, a autora fez várias experiências. Ela injetou veneno de abelha e vinagre em volta da boca de alguns peixes. Aqueles que receberam o veneno reagiram de forma diferente dos que não receberam as injeções - eles ficaram com a área irritada e perderam o interesse em comida até que o efeito do veneno passasse. Experiências recentes feitas pelo biólogo marinho Peter Laming, de Belfast, na Irlanda, mostraram que o caminho da dor existe no peixe dourado, conectando receptores no couro, por meio da medula espinhal, ao cérebro. Cientistas espanhóis descobriram que o peixe dourado, conhecido por sua estupidez, é capaz de aprender e de lembrar de seu caminho no meio da confusão. Os chichlids-macho, peixes tropicais de água doce agressivos, são capazes de avaliar a habilidade de luta de seus potenciais rivais só de observar brigas anteriores. Esta habilidade de criar um ranking mental é chamada de inferência transitiva, uma capacidade que o ser humano só atinge aos quatro anos de idade. (Fonte: Portal R7)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Mitos e verdades sobre as doenças transmitidas pelos animais ao homem

......Saiba o que há de correto ou não nos ditos populares.

......1. "A mordida/baba do cachorro transmite a raiva"
Parcialmente correto. Os cães afetados pela raiva salivam bastante ("babam") por não conseguirem engolir a própria saliva, devido à paralisia que a doença causa. A mordida desses animais transmite a raiva. Porém, um cão só pega raiva se for mordido por outro animal doente. A maioria dos cães não é portadora do vírus da raiva, principalmente aqueles vacinados. Assim, apenas a saliva ("baba") /mordida de um animal DOENTE, transmitirá a raiva.

......2. "Cachorro que baba/espuma é cachorro louco"
Errado. Nem todo cachorro que "baba" (saliva) ou espuma está com raiva. Animais intoxicados podem apresentar intensa salivação, assim como cães ou gatos que ingeriram medicamentos de sabor desagradável podem espumar. Animais submetidos a forte estresse também podem salivar.

......3. "Cachorro que corre em volta do rabo está louco"
Errado. Muitos cães correm atrás do rabo por costume, ou por uma manifestação de ataque convulsivo. O cão que corre atrás do rabo, não está louco, nem com raiva.

......4. "O gato transmite doença para mulher grávida"
Parcialmente correto. Os gatos, assim como pombos e outros animais, podem transmitir a toxoplasmose para as pessoas. Porém, para transmitir, os animais têm que ter a doença. Os gatos domésticos podem contrair a toxoplasmose através da carne crua ou ingestão de pombos e outras aves. O gato não apresenta sinais clínicos da toxoplasmose e a transmite pelas fezes apenas quando está com baixa resistência. A mulher que contrair toxoplasmose durante os três primeiros meses da gestação poderá ter sérios problemas com o feto.
......Antes de engravidar, a mulher que possui ou tem contato com animais deve fazer um exame para detectar se já tem a doença, mas não apresenta sintomas. Se tiver toxoplasmose, dela deve ser tratada antes de engravidar. Se não tiver a doença, deve evitar o contato com fezes de gatos e pombos, nos três primeiros meses de gestação. A família não precisa se desfazer do gato de estimação, no caso de gravidez na família. Pode ser feito um exame sorológico (no sangue) do gato de estimação para saber se ele tem a doença, ou simplestemente evitar o contato da mulher grávida com os dejetos do animal. A ingestão de carne ou ovos crus, pela gestante, deve ser evitada.

......4. "Cachorro na praia transmite doenças"
......Parcialmente correto. Nem todo o cão pode transmitir doenças às pessoas se freqüentar a praia. Porém, se o cão estiver com vermes e defecar na areia, os ovos microscópicos desses parasitas se transformarão em larvas. Essas larvas podem penetrar na pele das pessoas causando o "bicho geográfico". Os cães que são vermifugados, ou seja, tomam remédio para vermes regularmente, não transmitirão as larvas às pessoas. De qualquer modo, deixar o cão "fazer cocô" na praia, com o sem vermes, é errado. Lembre-se sempre de ser um dono responsável.

......5. "O gato transmite asma para as pessoas/crianças"
......Errado. A asma, também conhecida como bronquite, bronquite alérgica, bronquite asmática ou asma brônquica é uma doença alérgica, não transmissível. Crianças ou pessoas que sofrem de asma, podem ter crises quando em contato com os pêlos de gatos e outros animais. Os pêlos do gato ou os ácaros presentes na pelagem (o mesmo ácaro existente na poeira), em algumas pessoas, podem causar as crises.

......6. "O gato também tem AIDS"
......Errado. A FAIDS, é uma doença que causa imunodeficiência em felinos, mas NADA tem a ver com a AIDS humana. É transmitida unicamente entre gatos. Não se trata da mesma doença nem é transmitida ao homem.

......7. "O xixi de rato transmite doenças"
......Parcialmente correto. Os ratos são transmissores da leptospirose, doença que atinge o homem e animais através da urina desses roedores. Porém, nem todo o rato está infectado com a leptospirose. Na dúvida, evite o consumo de alimentos ou o uso de rações para animais contaminados pela urina de ratos, assim como o contato com águas de enchentes que são contaminadas por urina desses roedores que vivem nos esgotos.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Bichanos com até 15 kg?








Maine Coon
O Maine Coon é a mais antiga raça de gato nativo estadunidense de pelo longo, além de ser a maior de todas as raças de gato. Foi reconhecida como raça oficial no estado norte-americano do Maine, onde era famoso pela sua capacidade de caçar ratos e de tolerar climas rigorosos. Também é conhecido como "o gigante gentil".

Comportamento
O comportamento do Maine Coon é extremamente dócil, meigo, companheiro, dando-se bem com outros gatos e outros animais de estimação, como o cão. É um gato de fácil adaptação, e essencialmente muito amigável. É carente de cuidados e atenção, necessitando sempre companhia. Seu miado é um dos mais curiosos, por ser semelhante a um grilo.

Características físicas
Originalmente um gato de trabalho, o Maine Coon é resistente, rústico, capaz de suportar as intempéries. Seu pelo é macio e seu corpo muito bem proporcionado, de aparência retangular e balanceada, sem partes exageradas em tamanho. É musculoso, de tamanho médio para grande. As fêmeas geralmente são menores que os machos.
Os olhos são grandes e expressivos. As cores dos olhos são verdes ou douradas, além de possuir uma pelagem densa. O padrão mais comum de cores é o marrom (ocre em portugal), com marcações do tipo Tabby, mas a raça é reconhecida em todas as cores, com exceção de chocolate, lavanda, pontilhado e o padrão siamês. Com a cabeça grande, mas pequena para o tamanho do corpo, orelhas para cima cheias de pelos, corpo comprido e cauda ereta, também comprida geralmente do tamanho do corpo.
Sua pelagem é sedosa, caindo levemente. É curta nos ombros e mais longa na região do estômago.



Ragdool
Ele é um dos gatos de maior porte do mundo ao lado do Siberian Cat e do Maine Coon. O peso desse gigante varia normalmente entre seis e nove quilos nos machos, simplesmente o dobro da grande maioria das raças felinas, que costumam ter apenas três ou quatro quilos. Machos castrados, que tendem a engordar, se forem Ragdolls podem chegar aos 15 quilos ou mais.
Os machos que participam de exposições têm em média sete quilos conforme avaliam as duas juízas americanas, Solveig Plueger, de Connecticut e Joan Ray, da Califórnia, nos EUA. Ainda que seja um peso surpreendente no universo das raças felinas, a média já foi mais alta. E como tamanho é uma das prioridades da criação, há dez anos o mais importante e antigo clube especializado na raça, o Ragdoll Fanciers Club International (RFCI), da Califórnia - EUA, começou, segundo informa seu presidente Wain Pearce, um trabalho junto aos criadores para atingir um peso ideal de 8,2 a 9,1 quilos para os machos e de 5,4 a 6,8 quilos para as fêmeas, que são bem menores. Atualmente, há mais machos de nove quilos do que quando esse trabalho foi iniciado, mas a maioria não está tão grande. "É preciso uma seleção criteriosa dos cruzamentos, com estudos dos antepassados, coisa que muitos criadores não fazem", informa Wain.
Os árbitros conscientes da nova orientação estão ajudando. "Há uma predisposição dos juízes em premiar os Ragdolls grandões, repercutindo essa tendência na criação", acrescenta Solveig. "Já testemunhei casos de dois Ragdolls igualmente bons disputando na final o título de campeão. O premiado acabou sendo o maior, uma constante quando a disputa fica entre dois gatos de tamanhos diferentes", exemplifica o criador David Zabel, que também tem Siberian Cat, Maine Coon e Persa, na Califórnia - EUA.
O tamanho do Ragdoll, mesmo dos menos pesados, impressiona. "As pessoas que querem um Ragdoll procuram por gatos fundamentalmente grandes", afirma a criadora Denise Christensen, de Nova Jersey - EUA. É uma rotina dos criadores receberem visitas que ficam abismadas com o porte dos exemplares. "Há interessados que vão à minha casa para adquirir outra raça e optam pelo Ragdoll, encantados pelo seu porte gigante", conta David. Outro episódio comum é presenciarem cenas engraçadas envolvendo crianças e as dificuldades que têm em carregar um exemplar. A criadora Natalie Garceau, na Pensilvânia - EUA, se diverte ao dizer que já viu crianças segurando com muito esforço seus Ragdolls, cujos machos pesam de cinco quilos e meio a oito quilos, e eram quase do tamanho delas. Nancy Gellerman, secretária da RFCI, na Virgínia - EUA, concorda: "A raça é tão grande e pesada que a garotada de até cinco anos costuma carregá-la com as patinhas arrastando no chão." As crianças pequenas, que comumente têm um desejo incontrolável de pegar os gatos no colo, "simplesmente não agüentam o Ragdoll e ficam frustradas", acrescenta Denise. "As pessoas comentam até que meus gatos são maiores que o meu cão Shih Tzu", conta.
PLENA CONFIANÇA
Como todas as raças de gatos de grande porte, esse grandalhão não faz o gênero superagitado. "Não fica correndo ou escalando os móveis como outras raças", afirma Denise. Natalie acrescenta que o Ragdoll é capaz de fazer tudo que outro gato faz, apenas a freqüência das atividades é menor. "Prefere ficar quieto ou dormindo do que correndo ou subindo nos móveis", exemplifica. "Por ser muito grande, pode dar a idéia errada de preguiçoso e lento", comenta a criadora Carol Marechal, em British Colúmbia, no Canadá. "O Ragdoll brinca e corre quando está com vontade, como qualquer outro gato. A diferença é que o faz apenas por poucos momentos diários", explica.
Como o Ragdoll adora colo, imagine um gatão desses pulando em cima de você para se aconchegar. Felizmente, a raça tem uma maneira toda especial de fazer isso. É o que dizem os criadores entrevistados. "Parece que tem consciência de que é grande e que pode machucar a gente", pressupõe Denise. O Ragdoll pula primeiro num móvel próximo do dono e aos poucos se aproxima para subir no colo, colocando uma pata por vez e olhando a reação da pessoa, para depois se aconchegar. E como se aconchega! Tanto que seu nome Ragdoll ou Boneca de Trapos, em português, foi dado por isso. Ele fica tão relaxado quando deitado que lembra uma boneca de pano, bem mole e flexível. "De tão moles, parecem gatos sem ossos", ri Denise. "Quando se deitam sobre nossas pernas ficam mais moles que gelatina", compara Carol. A juíza e também geneticista Solveig garante que isso ocorre por causa da atitude despreocupada da raça com relação às pessoas. "Os músculos, ossos e nervos do Ragdoll
são absolutamente normais", diz. "A diferença é que ao contrário das demais raças que costumam ser desconfiadas, ficando tensas e duras quando em contato com as pessoas, o Ragdoll relaxa totalmente a sua musculatura porque tem confiança plena na gente", explica.
SEM BLOQUEIOS
Essa confiança pode ser traduzida como uma grande sociabilidade com as pessoas em geral, até com as estranhas. Tal característica não é comum entre os gatos. "A maioria dos gatos de qualquer raça é desconfiada, especialmente com estranhos", afirma a juíza e consultora de gatos de Cães & Cia, Anne Marie Gasnier. Denise e Carol confirmam que o Ragdoll não tem nada de desconfiado ou medroso com estranhos. "Quando um desconhecido entra em casa, aos poucos meus gatos vão se aproximando e permitem ser pegos e colocados no colo", ilustra Denise. "Não fazem como a maioria das raças que, ao ver um estranho, tem como comportamento mais comum correr para debaixo de um móvel ou sair em disparada sem permitir ser tocada", compara Carol. Essa docilidade com os desconhecidos é um dos motivos pelos quais os criadores têm medo de deixar seus Ragdolls andarem livres pelas ruas. "Como não demonstram qualquer resistência, nem com desconhecidos, podem ser facilmente roubados", justifica Natalie.

SEMELHANÇAS ENTRE O MAINE COON, O NORWEGIAN FOREST E O SIBERIAN
Todos se desenvolveram naturalmente em ambientes onde a neve e o frio intenso são comuns.
Adaptam-se bem à vida doméstica
Saltam e escalam bem, gostam de ficar em pontos altos
São gatos que costumam demorar para encorpar plenamente levando até quatro a cinco anos
Nem todos gostam de ficar no colo e os que gostam costumam restringir a intimidade aos momentos em que tomam a iniciativa.
Apreciam a água e se dão bem no frio - a pelagem espessa os protege
Sua aparência lembra a do lince, com a juba formada por longos pêlos ao redor da face e as orelhas tufadas (pêlos altos nas pontas