segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Conheça um pouco sobre a Raça Cocker Spaniel


História

O Cocker Spaniel pertence a uma família ancestral, utilizada na falcoaria, desporto muito apreciado pela dinâmica que estabelecia entre o caçador, o cão (que “levantava” a ave) e o falcão (que a caçava). Pensa-se que os Spaniel foram levados de Espanha para Inglaterra pelos romanos, já que a palavra Spaniel é de origem espanhola e significa, precisamente, “espanhóis”.
Durante o séc. XVI, esta família era constituída por cães de água e de terra. Os exemplares mais pequenos ficariam mais tarde conhecido por Cockers, nome que deriva provavelmente do termo “woodcock”, sinónimo de galinhola. O Cocker Spaniel adquiriu particular notoriedade precisamente pela rapidez com que descobria e obrigava estas galinholas a levantar voo, o que facilitava a sua caça. Dotado com um ótimo olfato e mordedura delicada, este cão revelou-se ótimo também no seu cobro.
Ao longo dos séculos, os Spaniels foram crescendo em número e variedade e a sua distinção orientou-se sobretudo pelo tamanho e pela sua habilidade para a caça. Os problemas adjacentes a esta falta de classificação levaram a que, em 1885, fosse criado o Spaniel Club, que começou a empenhar-se na criação de standards para as diferentes variantes. O Clumber, o Sussex, o Welsh Springer, o English Springer, o Field, o Water Spaniel Irlandês e o Cocker começaram a ser registados por volta do séc. XIX como raças distintas.
Em 1892, o Cocker Spaniel é reconhecido pelo Kennel Club da Inglaterra, altura em que começa a ser visto e desenvolvido nos EUA. Neste país, contou com um desenvolvimento diferente, já que alguns criadores começaram a cruzá-lo com outras espécies, para obter uma raça esteticamente mais agradável para o ringue de exposições. Desta forma surgiu o Cocker Spaniel Americano.
Face a esta situação, é formado, em 1935, o English Cocker Spaniel Club of America, com o intuito de preservar a pureza original da linhagem inglesa. Constata-se hoje que esta nunca correu qualquer risco de extinção. As duas raças foram reconhecidas pelo Kennel Club americano em 1946 e, presentemente, coexistem no continente americano.
O prestígio desta estirpe afirmou-se definitivamente quando o prémio “Melhor em Exposição”, da Cruft de Londres, foi recebido por seis vezes consecutivas pelos exemplares dos famosos Canis “Of Ware” do criador Mr. H.S.Loyd. Atualmente, esta raça é utilizada principalmente como cão de companhia, exposição e caça.

Temperamento
Dócil por natureza e muito afetuoso, assim é este cão. É um verdadeiro amigo do seu dono, leal, gentil e obediente. É igualmente inteligente, daí que obtenha particular sucesso nos treinos de obediência.
Com as crianças, revela-se uma companhia alegre, pronto para a brincadeira. Não aprecia ser deixado sozinho, já que necessita de bastante atenção. Este cão precisa de estar bem inserido na família, caso contrário será infeliz e poderá mesmo desenvolver comportamentos que não são típicos da raça.
Não são bons cães de guarda, já que não apresentam grande tendência para ladrar e não costumam ser agressivos.

Descrição
O Cocker Spaniel possui um porte médio, cuja altura varia nos machos entre os 39 e os 42,5 cm e nas fêmeas entre os 38 e os 41 cm. O seu peso oscila entre os 12,7 e os 14,5 Kg.
A sua pelagem é de comprimento médio, lisa e sedosa. São permitidas várias cores uniformes
Possui um crânio abobadado e um focinho largo, quadrado e profundo. O lábio superior recobre o maxilar inferior. As narinas são bem desenvolvidas e os olhos são doces, sendo a sua cor variável consoante a da pelagem. Uma das suas principais características são as orelhas compridas pendentes, com pêlo ondulado, e enraizadas ao nível dos olhos. O pescoço é musculoso e termina num peito largo e profundo. As espáduas apresentam-se descaídas e os membros são fortes e vigorosos, de boa ossatura, com pés bem almofadados. A cauda tem raiz baixa e pode ou não ser amputada.

Saúde e Higiene
O Cocker tem uma esperança média de vida que pode atingir os 15 anos de idade ou mais. As doenças mais comuns a esta estirpe são a atrofia progressiva da retina, displasia da anca, cataratas e infecções auditivas. Em relação a estas últimas, há que sublinhar que, devido ao seu comprimento, as orelhas estão bastantes vezes em contato com o chão sujando-se mais que o normal. Recomenda-se a utilização diária de uma escova para manter as orelhas limpas. O pavilhão auricular deve também ser mantido limpo para evitar o aparecimento de otites.
É aconselhável escovar a pelagem diariamente, e aparar o excesso de pêlo á volta dos pés e no interior das orelhas.
Estes cães devem praticar exercício físico diariamente (no mínimo uma hora), não só porque são muito ativos, mas também porque possuem um notável apetite.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Como escolher um Gato


Escolher o gato certo pode ser uma decisão difícil. Os gatos podem viver até 20 anos, e uma simples adoção pode representar um grande compromisso. Nesta seção, mostraremos como encontrar o gato perfeito. Analisaremos os prós e os contras entre um gato adulto e um filhote. Além disso, mostraremos qual é o melhor lugar para se encontrar um novo gato: um abrigo, um amigo ou um gato de rua. Também ajudaremos a encontrar o gato certo para o seu estilo de vida, para que você possa ter o gato com o perfil desejado.

Antes de ter um gato, descubra que tipo você deseja: gato adulto ou filhote; pêlo curto ou longo; de raça ou vira-lata; macho ou fêmea; gato malhado, pintado, ou de uma cor só.

Se você morre de amores por um determinado tamanho, idade, sexo, raça ou aparência de gato, faça mais pesquisas antes de começar a procura. Você pode se surpreender ao constatar que o tipo que você adora não se adapta ao seu estilo de vida. Por exemplo, se você gosta de sossego em casa, um siamês não é o mais indicado. Todos sabem que eles são "faladores". Do mesmo modo, um gato persa é belíssimo, mas a menos que você se comprometa a cuidar de sua aparência diariamente (ou a pagar um profissional especializado toda semana), um belo gato de pêlo curto seria mais aconselhável. Você viaja muito? Então, você precisa de um gato mais adulto - no mínimo com oito meses de idade. Dois gatos são ainda melhor porque podem fazer companhia um ao outro enquanto você estiver fora.

A alimentação é, obviamente, uma questão importante para quem tem animais de estimação. Afinal de contas, é uma das poucas tarefas que você terá que fazer todos os dias. O simples fato de lembrar-se de colocar comida na vasilha de seu gato é apenas o começo. Além disso, você tem de decidir que tipo de alimento dará a ele. Falaremos sobre como impedir que o seu gato coma as plantas domésticas e se você deve ou não dar a ele "comida de gente". Finalmente, também falaremos sobre a quantidade de água que você deve dar ao seu gato.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Podem Proibir Animais em Apartamento?



Não, é ilegal proibir animais em condomínios. A Constituição Federal garante seus direitos. Veja parecer jurídico do qual destacamos abaixo a conclusão:

a) é nula e sem efeito qualquer CONVENÇÃO CONDOMINIAL que proíba a existência, ou permanência, de animais doméstico, especialmente de cães e gatos, em condomínio, vez que tal proibição afronta a Lei Maior do País, que é a Constituição Federal, onde estão tutelados juridicamente a vida e o bem estar desses seres.

b) os condôminos que se vejam violentados nos seus direitos de terem e manterem seus animais de estimação em suas unidades integrantes de condomínios devem (1) registrar queixa nas delegacias de polícia civil da jurisdição do seu bairro por constrangimento ilegal; (2) propor ação judicial, de natureza cautelar, buscando liminar para a permanência do seu animal sob sua guarda; (3) propor ação judicial ordinária para desconstituir a decisão de síndico, ou deliberada em assembléia condominial, que proíba a permanência de animais nas unidades; (4) propor ação judicial de natureza cautelar, buscando liminar para vetar proibição, emanada da administração do condomínio, da presença desses animais nos elevadores e que obriguem o trânsito apenas pelas escadas; (5) propor ação criminal por maus tratos ao animal, no caso de decisão do condomínio que o obrigue a subir escadas, proibindo-o de entrar e transitar no elevador; (6) propor ação de indenização por danos morais em decorrência do constrangimento havido por força dessa ordem proibitiva de o animal transitar pelo elevador; (7) propor ação judicial contra proibição de ingresso de visitantes acompanhados de animais; (8) propor ação de indenização por danos morais em face dessa proibição.

c) é ilegal e configura prática de crueldade a decisão de síndico, ou adotada em assembléia condominial, que obrigue a utilização de focinheira em animais domésticos de pequeno porte, dóceis, de índole pacífica, cabendo, do mesmo modo, a adoção das providências policiais e judiciais mencionadas na letra anterior

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

como lidar com um cão agressivo

Os cães podem ser agressivos por uma série de razões: de um acesso de fúria a uma brincadeira jovial. Instinto de defesa, proteção do território, dor, até mesmo o instinto de reprodução, tudo pode causar um comportamento agressivo. Cabe a todo proprietário saber a diferença, pelo bem e pela segurança de todos. Não é preciso muito para instigar um cão agressivo a chegar ao ponto de morder ou atacar um membro da família ou um vizinho. Porém, existem estratégias para deixar seu cachorro amigável e sociável Aprenda como.


Com lidar com um cão que morde

As bocas dos cachorros podem ser comparadas com as mãos dos humanos: elas são a maneira pela qual os cães interagem com o mundo e o analisam. Os cachorros mordem por vários motivos, incluindo raiva, defesa própria, afeto e brincadeiras. Essas causas são fáceis de confundir porque o resultado final é sempre o mesmo. Não importa a razão pela qual seu cão tenha uma tendência a morder, existem maneiras de evitar que ele faça isso com as pessoas e com outros cães.

Como fazer um cachorro parar de roer

Cães jovens têm uma tendência maior a roer porque, assim como os bebês, quando seus dentes estão nascendo a gengiva coça e dói. No entanto, cães adultos também podem roer o que não devem quando estão angustiados ou com tédio. Em alguns casos, isso pode ser até bom para manter os dentes limpos. Você pode treinar seu cão para saber qual é a diferença entre o que é bom e o que é ruim roer. Aprenda a manter seu cachorro interessado nos brinquedos dele e não nos seus tênis novos.


Como fazer um cachorro parar de puxar a guia

Os cães são geneticamente programados para puxar a guia, herança de seu uso histórico como puxadores de trenó. Porém, alguns cães levam esse comportamento ao pé da letra, puxando a guia com tanta força que chega a interferir na respiração. Pode ser que não seja possível acabar com esse comportamento, mas isso não quer dizer que você não possa ensinar seu cãozinho a diminuir essa tendência. Dependendo da raça, essa seção oferece uma variedade de soluções para o problema.

Contato com cães libera hormônio ligado ao amor


Adotar um cão como animal de estimação é semelhante a ter filhos, afirmam cientistas. As experiências emocionais vividas pela companhia dos cachorros são equivalentes às da paternidade, segundo aponta uma pesquisa publicada na última edição da revista Hormones and Behaviour. As informações são do jornal britânico Telegraph.
Os pesquisadores descobriram que quando donos de cachorros brincam com os animais, liberam um hormônio ligado à sensação existente no cuidado infantil. Chamado de oxitocina, o hormônio está associado ao sentimento de amor, amizade e paixão, atenuando o estresse e a depressão.
A descoberta foi feita por estudiosos da Universidade de Azuba, no Japão, que recrutaram 55 pessoas. Os voluntários tiveram os níveis de oxitocina da urina analisados 30 minutos após brincarem com seus animais de estimação.
Os cientistas também verificaram a influência do contato visual dos proprietários de cães na liberação do hormônio. Nos testes, metade dos voluntários permaneceu cerca de 20 minutos sem poder olhar diretamente para seus bichos, Em seguida, eles puderam olhar nos olhos dos seus animais.
Após o experimento, os cientistas constataram que o nível de oxitocina dos voluntários havia aumentado em cerca de 20% apenas dois minutos e meio após voltarem a ter contato visual com seus bichinhos.
Com base na avaliação, Takefumi Kikusui - que realizou a pesquisa em parceria com o biólogo Miho Nagasawa -, disse que um aumento no nível do hormônio poderia explicar porque brincar com cães pode melhorar o humor e até mesmo atenuar os sintomas de ansiedade e depressão.
Acredita-se que a oxitocina pode ter desempenhado um papel fundamental na domesticação de cães e lobos, cerca de 15 mil anos atrás. "A razão que me fez essa investigação é porque eu sou um grande amante de cachorros e senti que algo muda no meu corpo quando eu estou em contato com meu cão", afirmou Kikusui.
"Talvez durante o processo evolutivo, seres humanos e cães tenham vivido juntos para compartilhar experiências sociais, tais como o contato visual e gestual. É por isso que cães podem adaptar-se à sociedade humana", complementou o cientista.
Um estudo anterior descobriu que os seres humanos aumentam os níveis de oxitocina ao olharem para fotografias de pessoas queridas com mais freqüência.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Como se organizar para ter um cão


Sonhando em ter um cachorrinho de estimação? Há várias raças, cada uma com características diferentes. Mas antes de se decidir entre um deles lembre-se de uma coisa: os animais não são objetos dos quais podemos nos desfazer pelo simples mudar de gosto ou idéia. Chegam tomando espaço na casa inteira e também em nosso coração. Prepare-se para recebê-los sem se arrepender depois.
Brinquedos
Adquira todos os itens necessários antes de trazer seu filhote para casa.
Ele vai querer brincar com sapatos, meias, poltronas, portas e qualquer outra coisa que possa mordiscar.
Por volta dos seis meses é importante que você compre brinquedos próprios para este fim, já que os dentes definitivos começam a nascer.

Certifique-se que o brinquedo não seja de material sintético, não tenha partes metálicas e que tenha tamanho apropriado.

Tigela de comida
Preste atenção também na escolha da tigela de comida.
Se ela for muito pequena seu cão não vai conseguir abrir a boca totalmente para se alimentar, terminando por virar a tigela e espalhar a ração no chão.
As tigelas devem sempre ficar a altura do peito de seu animal para maior conforto então, à medida que ele cresce, ela deve ser suspensa do chão, evitando que seu bichinho engula ar enquanto come (aerofagia). As pet shops estão equipadas com mesas apropriadas para todos os tipos de portes de cães.

Área de dormir
Na hora de escolher um lugar para seu cãozinho dormir, dê preferência a locais onde ele possa se refugiar quando houver visitas em casa, quando estiver doente ou quando alguma criança o estiver perturbando.
A área de serviço do apartamento – ou a lavanderia da casa – é o espaço mais adequado para hospedá-lo nos primeiros três meses, até que comece a se ambientar.
Se a porta da cozinha ficar permanentemente aberta, apele para um portãozinho.

Cama
Quanto à cama, evite as feitas com vime, pois eles podem roê-las e acabar engolindo farpas e fragmentos perigosos para o trato digestivo.
Evite também as de náilon e plástico flexível, pois podem ser tóxicas.
Procure as feitas de tecido a base de algodão ou outras fibras naturais que sejam laváveis e sem botões que possam ser engolidos.
Camas de fibra ou plástico endurecido também são boas opções para seu cãozinho, pois são facilmente laváveis. Para torná-las mais confortáveis, use uma manta ou cobertor feito de algodão. O tamanho deve ser adequado à raça e não esqueça que os cães dormem encolhidos.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Animais não são brinquedos




Os motivos para o abandono são vários: viagem de férias e ninguém para abrigar o animal, desistência do “brinquedo”, o trabalho gerado pelo animal, uma eventual deficiência física ou doença, problema de comportamento e outros. É sempre o mesmo artifício: à noite abandonam nas portas de faculdades ou de hospitais veterinários, nas clínicas, nos parques municipais ao amanhecer, ou mesmo à plena luz do sol, nas feiras e parques da cidade. Nos pet shops, geralmente entregam o animal para um procedimento, fazem mil recomendações e nunca mais retornam, deixando o mascote para quem se interessar.
A solução é a sociedade aderir à posse responsável é a pessoa, antes de adquirir o animal conhecer suas necessidades, suas exigências e avaliar se vale realmente à pena ter o bicho ou não. Somente depois de refletir com toda a família, analisando todos os aspectos da vida em comum, ir à busca do animal e, se for o caso, realizar a sua castração para evitar problemas futuros!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

EMPRESAS QUE FAZEM TESTES COM ANIMAIS

Não compre produtos das marcas abaixo, dê preferência a produtos em que conste na embalagem :

"NOT TESTED ON ANIMALS”

  • Alcon Labs
  • Allergan, Inc.
  • Bausch & Lomb
  • Benckiser ( Coty, Lancaster, Jovan )
  • Bic Co.
  • Braun ( Gillette Company )*
  • Bristol Myers Squibb Co. ( Clairol, Inc.) -prod. higiene limpeza
  • Calvin Klein
  • Clarion - cosméticos
  • Colgate-Palmolive
  • Coty
  • Cover Girl - cosméticos
  • Crest
  • Dana Perfumes
  • Ecolab
  • Eli Lilly & Co. ( Merthiolate )
  • Elizabeth Arden - cosméticos
  • Fabergé
  • Fendi
  • Gillette Co.* ( Liquid Paper, Parker, Astra, Braun, Duracell )
  • Helene Curtis Industries ( Finesse, Unilever )
  • Jergens
  • Johnson & Johnson ( Neutrogena )
  • S.C. Johnson Products Co.
  • Kimberly-Clark Co. ( Kleenex, Scott Paper,Huggies )
  • Lever Brothers ( Gessy Lever )
  • Levi's Strauss Co.
  • Max Factor
  • Maybelline* - cosméticos
  • Oral- B* ( Gillette Co. )
  • Pantene ( Procter & Gamble )
  • Pennex
  • Pfizer
  • Procter & Gamble Co. - prod. de higiene e limpeza
  • Schering-Plough ( Coppertone )
  • Shisheido Co.- cosméticos
  • 3M ( Scotch )
  • Vidal Sasson
  • Whitehall Labs ( Kolinos )
  • Yves Saint Laurent

Esterilização

Por desconhecimento, muitos acreditam que uma fêmea deve ter ao menos uma cria e que um macho deve cruzar, ao menos por uma vez. Tais informações não procedem e apenas se prestam a gerar novas crias indesejadas.

Antes de submeter animais a cruzamentos é preciso considerar as dificuldades para se encontrar pessoas dispostas a se responsabilizar pelos filhotes que serão gerados. Igualmente preocupante é não ter garantias de que tais animais serão bem tratados. Muitos daqueles que os aceitam por impulso não se constrangem em abandoná-los.

Tendo em vista que uma só cadela pode originar, direta ou indiretamente, 67.000 (sessenta e sete mil) cães num período de seis anos, resta evidente a necessidade de esterilizar os animais de estimação.

E isso pode ser feito a partir dos quatro meses de vida.

Recomenda-se esterilizar as fêmeas antes do primeiro cio, o que reduz, em até 95%, a probabilidade de o animal vir a sofrer de tumor de mama. Do mesmo modo, põe-se fim ao risco de o animal padecer de alguma patologia de ovário ou de útero. Já nos machos, a esterilização precoce evita a inflamação da próstata e dos testículos.

Vacinação

É um erro ministrar apenas a vacina anti-rábica, pois é necessário imunizar o animal contra outras graves moléstias, tais como cinomose, parvovirose, leptospirose, coronavirose, parainfluenza, entre outras. Também não é verdade que cães e gatos idosos, ou que não saem às ruas, não necessitam de vacinação. Independentemente da idade e dos hábitos, a vacina é sempre obrigatória.

Deve-se administrar a vacina V8 aos filhotes de cães, a partir de 60 (sessenta) dias de idade. Devem ser feitas duas doses de reforço nos animais de 21 (vinte em um) a 30 (trinta) dias depois da primeira dose. A vacina V8, bem como a anti-rábica, deve ser repetida anualmente.

Aos gatos devem ser ministradas a Vacina Quádrupla em três doses, no segundo, no terceiro e no quarto mês de vida. Tal vacina deve ser repetida, anualmente, assim como a anti-rábica.

Fique atento a sintomas como diarréia, falta de apetite, apatia ou espirros, pois podem ser indícios de que o animal está doente. Diante de qualquer suspeita, independentemente de estar o animal vacinado, leve-o, quanto antes, ao médico veterinário.